NOME CIENTÍFICO: Passiflora edulis
DESCRIÇÃO: A planta, também conhecida como maracujazeiro, é espontânea nas zonas tropicais e subtropicais da América. É cultivada com fins comerciais no Brasil, que é o maior produtor e também consumidor mundial de maracujá. É redondo ou ovoide, amarelo ou púrpura-escuro quando está maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.
USOS COMERCIAIS
O fruto é utilizado especialmente para produzir suco ou polpa de maracujá, às vezes misturada ao suco de outros frutos. É popularmente conhecido como a fruta da tranquilidade. A flor do maracujá é polinizada principalmente por abelhas grandes, conhecidas popularmente como mamangava. É fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).
O Óleo de Maracujá tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética: cremes, xampus, loções, óleos, sabonetes, etc. O óleo também pode ser usado tanto na alimentação humana e animal, quanto na indústria de tintas, sabões, alimentos e outras. Enquanto produto cosmético a base de óleo de maracujá, este auxilia na regeneração pós-peeling e ajuda amaciar e hidratar peles secas. Auxilia também na regeneração de peles com estrias e normaliza o conteúdo lipídico alterado. Produtos à base do óleo do maracujá proporciona sensação relaxante e antiestresse.
USOS MEDICINAIS
O Maracujá é uma planta medicinal com amplo uso na medicina tradicional. Sendo principalmente nas afecções do sistema nervoso, onde encontra-se referência a sua indicação com sedativo, hipnótico, analgésico, antiespasmódico, tranquilizante, usado nas excitações nervosas, histeria, neurastenia; aplicado como emplastro na cabeça para o alívio de tonturas e dores de cabeça, etc. Além de outros usos como: diurético ou indicado para asma, icterícia; na forma de emplastros ou loções para as erisipelas e doenças de pele com inflamação; doença relacionada à má digestão e dores de estômago. Inclusive tem sido cogitado ser um alimento funcional.
O chá de suas folhas deve ser utilizado com cautela, pois elas possuem ácido cianídrico e, desta forma, podem levar a pessoa a um quadro de intoxicação. Experimentalmente verificou que outros animais também podem ser intoxicados devido ao consumo das folhas. Este fato também é evidente devido a algumas borboletas que ao se alimentarem de folhas de maracujá quando na fase de lagarta, e sendo imunes ao ácido cianídrico, absorvem e acumulam essa toxina em seu corpo. Assim, quando atingem a idade adulta (borboletas), são impalatáveis para as aves que tentam predá-las.